denise patrícia segurou cansada o travesseiro com dois braços o seu travesseiro com o cheiro íntimo do sono, o branco com lisases de sua romântica roupa de cama, a espuma revelada pela boca aberta da fronha como displicente nudez de uma pele sagrada, de um amante, que denise patrícia tocou com as mãos de uma primeira carícia vacilante -- ela abraçou o travesseiro como o corpo de um homem e afagou suas entranhas com os dedos deslumbrados pela sensação a mão animal sob a terra pelo cós daquela calça. o conforto de um perfume secreto tão perto de seu rosto pareceu surpreendente. ela mal acreditava em seus sentidos, no prazer de oferecer um toque a um tronco macio que o permitisse; denise patrícia mal acreditava no poder de haver um volume que envolvesse com um cuidado muito cúmplice contra seu peito enquanto via no teto do quarto quente e morna um filme como visto a dois por dois recentes namorados.
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