sábado, janeiro 29, 2005

the ineffable me:


há as coisas inefáveis.
no dicionário, as que as palavras não alcançam ou aquelas extremamente inebriantes. e ,mais propriamente, as mesmo fadadas ao inexprimível de tão encantadoras. como o artista antes conhecido como prince.

talvez não seja uma boa circunstância quando se tenta manter um blog, essa de sentir a inefabilidade das coisas tanto tanto tanto. e - o mais triste - sentir essa evil inefabilidade, esse simples não ter ppalavras, e nem sentir o encanto..,
- essa triste incapacidade de ser a moça tranqüila tecendo fio por fio o que parece ser a) uma colcha.,b) um xale, c) um suéter. a moça ali, no sorriso tranqüilo da sua tranqüilidade, na cumplicidade do seu olhar para com o próprio trabalho, senhora desse segredo tão singelo como um mimo; só ela sabe enquanto tece serena fio por fio o que aquilo vai se tornar.,
e eu quero as palavras. eu quero a)uma colchab)umxalec)umsuéter.
talvez não seja um bom momento, esse de pedir pra falar quando tudo vai embolado na cabeça. the words coming out all weird. esse dessa inefabilidade perniciosa, que não é a quietude da moça nem a sutileza do fio por fio. é um alvoroço, um emaranhado de carretéis, umas mãos tremendo, um anseio por terminar duma vez esse diabo de costura.

mas bom. seria bom apenas a sensação da infeabilidade inefabilidade. tocar o sublime. quem precisaria de palavras?
por isso, bem, agora, pra mim, as palavras seriam um consolo. como uma beleza química, a beleza inefável que eu deveria apenas sentir, acachapado, em silêncio - mas sintetizada. um espelho pros meus sentimentos. e não muito para envaidecê-los - mas para que pudessem ver melhor quem são. fugir do monocórdio: tudo-bem?-tudo-médio. e dar um revamp nesse maldito tudo-bem?-tudo-médio. as palavras, uma liçãozinha cronicizada que seja, uma rima simples, além de realizações recompensadoras, são um registro fino, , wishlists passadas a limpo. costumavam ser o prêmio dos meus fracassos, dos dias de chuva. um versinho pruma desilusão - e então eu acreditava no sentido dela.

mas a evil inefabilidade
a evil inefabilidade é não conseguir exprimir nem a confusão. não acreditar que seus sentimentos estão ali naquele papel na forma de um monte de rabisco. que,então,bem,é, possivelmente, o que vai rolar como a oferta major disso aqui. uma tempestade de rabisco. the ineffable me.